Um e outro andavam lado a lado
Percorriam caminhos paralelos e quase sempre se davam as mãos
Às vezes olhavam para lados opostos, enxergando a paisagem pela qual passavam sozinhos
E, ainda que o outro tentasse enxergá-la, era parcialmente coberta pelo corpo do um
A paisagem de um ia se modificando, tornando a reta vacilante
Às vezes pontilhada de sonhos, realidade, felicidades e angústias
E o outro via apenas gotas
E sentia vontade de abrir o guarda chuva
Percorriam caminhos paralelos e quase sempre se davam as mãos
Às vezes olhavam para lados opostos, enxergando a paisagem pela qual passavam sozinhos
E, ainda que o outro tentasse enxergá-la, era parcialmente coberta pelo corpo do um
A paisagem de um ia se modificando, tornando a reta vacilante
Às vezes pontilhada de sonhos, realidade, felicidades e angústias
E o outro via apenas gotas
E sentia vontade de abrir o guarda chuva
Mas só chovia nos olhos do um
O outro decidia tentar borrar-se em chuva alheia
Que o um decidia guardar para si
Seguiriam sempre em vidas paralelas
Que caminham lado a lado e nunca se cruzam...
[Certa vez alguém disse que
Retas são pedaços de círculos gigantes...
Talvez Paralelas, sejam pedaços de condição...
Talvez o agora seja pedaço de antes...
E talvez o futuro seja pedaço intersecção]
O outro decidia tentar borrar-se em chuva alheia
Que o um decidia guardar para si
Seguiriam sempre em vidas paralelas
Que caminham lado a lado e nunca se cruzam...
Retas são pedaços de círculos gigantes...
Talvez Paralelas, sejam pedaços de condição...
Talvez o agora seja pedaço de antes...
E talvez o futuro seja pedaço intersecção]
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